PREGAÇÃO

José: estimulando o temor a Deus nos irmãos (Séries GÊNESIS 46 de 55 e JOSÉ 6 de 14)

Gn 42      56 minutos      12/06/2016         

Mauro Clark


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Do cap. 41 ao 42, pulo de 7 anos, que foram os anos de fartura.

v.1-5

A falta de alimento estava crítica e Jacó resolve mandar os filhos para o Egito.

Ao fazer, volta a demonstrar mais amor por um filho do que pelos outros.

Tinha predileção especial pelos dois filhos de Raquel e não escondia.

O problema com José começou assim: 37.4

Parece que o velho patriarca não aprendeu a lição.

 

Os pais devem dispensar o mesmo tratamento aos filhos, mesmo que intimamente tenham mais simpatia por algum.

Esse erro pode causar graves problemas na família.

 

v.6-17

v.6, 9: Sonhos (profecia) de 37.7-8, 9-10 cumpridos quanto aos irmãos.

 

Deus sempre cumpre suas profecias, seja envolvendo irmãos numa família ou nações do mundo inteiro. Seja algumas horas depois ou milhares de anos depois.

Talvez nem percebamos, mas dá Muita segurança seguir um Deus que cumpre o que diz.

 

v.7: Falou asperamente:

Criando uma situação difícil para os irmãos, talvez despertar a consciência deles quanto ao que tinham feito. E valorizar ao máximo o momento exato de se revelar.

 

v.13: outro já não existe

Eles não podiam dizer isso. No máximo não sabiam o que tinha acontecido a José.

Mas precisavam manter a mentira oficial: José tinha sido devorado por animais.

 

Pecado geralmente nunca vem sozinho: chama outro, num efeito dominó.

Se pecarmos, procuremos isolá-lo imediatamente, confessando a Deus e tratando (se for o caso) com quem de direito e, claro, eliminando-o da sua vida.

 

v.18-20

temo a Deus

Mal se encontra com irmãos, já está falando de Deus.

Parece que José queria CONTRASTAR o temor que ele próprio tinha a Deus e o temor que os irmãos não tinham ou tinham muito pouco!

Quem sabe até estimularia também neles mais temor a Deus.

 

Irmão, fale de Cristo. Ao crente espiritual, ao crente carnal, ao não crente, mas fale!

Se seu falar será tipo doutrinamento, ou quase “por acaso”, ou profundamente, ou de modo superficial - isso dependerá de cada caso.

Peça sabedoria para: 1. Sempre falar de Cristo. 2. Falar de maneira adequada ao caso.

 

Veja que José mudou para um plano mais compassivo: em vez de ir um, ficaria um detido.

Continuamos vendo o caráter BENIGNO de José.

 

Por que buscar Benjamim?
- José queria muito vê-lo. Era o seu único irmão de pai e mãe.
- Dar lição nos irmãos, pois seria muito difícil Jacó deixar Benjamim ir.
- Seria mais fácil trazer o pai de Canaã.

 

v.21-22:

Consciência pesadíssima! Bastou uma crise, para se lembrarem logo do pecado.

O que mais doía neles era os gritos do rapazinho pedindo para não fazerem aquilo.

 

O pecado é terrível. Mesmo confessado e perdoado, deixa sequelas: Pv 22.8

Quem de nós não tem certas lembranças que gostaria de não ter? Davi tinha: Sl 51.3

Ah, irmãos, por nada nesse mundo vale a pena pecar!

 

v.23-24

Falaram na frente de José que entendia tudo.

Chorou: não aguentou a emoção.

 

Interessante: José falava asperamente e por dentro se desmanchando.

Haroldo: “Nunca se sabe o que se passa por dentro do coração de alguém.”

Não devemos dar muito valor ao que vemos do exterior.

Uma pessoa antipática, bem pode ser, por dentro, sensível, aberta a uma amizade.

Alguém amargo e grosseiro, pode estar cheio de angústia, de desespero, de carência.

Ao falar do Evangelho, não desanime se o outro demonstra pouco interesse.

 

Voltando:

Ao escolher Simeão, José poupou o mais velho, Rúben, talvez porque ele tentara lhe salvar dos irmãos.

 

v.25-28

Nova ação benigna de José para eles: devolveu-lhes o dinheiro.

Só que até aqui, apenas um havia descoberto, mas fez isso com todos (v.35)

Quando o primeiro descobriu, temeram, talvez com medo de José lhes acusar de roubo.

 

Que é isso que Deus nos fez?: para eles, cada vez ficava mais claro que Deus estava agindo. Coisas estranhas estavam acontecendo. E eles associavam diretamente à traição que tinham feito com o irmão.

Era exatamente isso o que José queria.

 

Quando se está com a consciência pesada, até um presente pode parecer ameaçador.

 

v.29-38

Tende-me privado de filhos: José já não existe: oficialmente os irmãos não tinham culpa pelo que ocorrera com José.

Mas parece que Jacó teve uma grande intuição aqui.

 

v.37-38: Rúben exagera, tentando mostrar a necessidade de levar Benjamim.

Mas que garantia podia ele dar de que traria Benjamim de volta?

E Jacó não abre mão: Benjamim não vai.

 

Curioso: como não voltaram, era altíssima a possibilidade de Simeão ser morto no Egito!

Jacó preferiu não arriscar perder Benjamim, mesmo sabendo que perderia Simeão.

Impressionante como não escondia a preferência pelo mais novo.

 

todas estas coisas me sobrevêm

Desabafo amargo de Jacó, queixa, murmúrio.

Mal sabia ele que Deus estava realizando uma espetacular obra com tudo aquilo.

Não apenas salvaria a família de Jacó da fome, mas daria condições para Israel se tornar uma grande nação no Egito.

 

Murmúrio não é bom em nenhuma situação (mesmo que aparentemente tenhamos motivos, como Jacó tinha).

Nunca sabemos o que há por trás dos bastidores de Deus.

Quantas vezes já nos queixamos de algo que não ocorreu conforme queríamos, mas depois foi até melhor. E ficamos encabulados!

Regra: não devemos murmurar de nada.

A vida de Jacó ainda estava em pleno andamento, não tinha acabado.

Sua vida, quer ainda dure por mais um mês ou 60 anos, ainda não acabou.

Certo que você não sabe o que Deus ainda tem para você aqui na Terra, mas, seja o que for, mesmo envolvendo sofrimento, será benigno.

E mais: do céu, além de benigno, envolverá zero tristeza! Então, para que murmurar?

 

E você, amigo, corra a Cristo, enquanto sua vida aqui ainda não acabou!

 

Que Deus nos abençoe. Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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