PREGAÇÃO

O pecado vem atrás (Séries GÊNESIS 47 de 55 e JOSÉ 7 de 14)

Gn 43 e 44      59 minutos      19/06/2016         

Mauro Clark


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v.1-14:

Se perder os filhos, sem filhos ficarei:

Em outras palavras: “Estou pronto para enfrentar a vontade de Deus, por mais dura que venha a ser”.

Finalmente Jacó se conformou: ou entregava tudo a Deus ou não havia solução.

Demorou, mas terminou cedendo.

 

Todos nós demoramos a aprender a confiar em Deus.

E é tão bonito e tão benéfico a nós confiarmos nesse Pai maravilhoso.

Exemplos bonitos:

* Noé fazendo a Arca

* Abraão indo para Canaã, e depois sacrificando Isaque. 

* Davi enfrentando Golias

* Daniel enfrentando os leões

 

Por outro lado, uma coisa que magoava Cristo era falta de confiança: Mc 4.40

O fato é que Deus jamais desiste de trabalhar em nós visando confiarmos mais nEle!

E permite situações complicadas, demoradas e de impasse, até que o crente ceda: “Tudo bem, Deus faça o que Lhe aprouver.”

 

v.15-23

Tudo era motivo de medo para os irmãos de José.

Até serem levados para a própria casa dele foi motivo de temor.

E sempre um temor associado com a justiça divina.

Vida miserável, a do pecador consciente que carrega uma culpa da qual não consegue tratar diante de Deus.

 

Eles são acalmados pelo mordomo de José, obviamente um egípcio, que falou de Deus para eles, dizendo que o dinheiro era benção de Deus.

Parece o próprio José falando. De quem o mordomo deve ter aprendido sobre Deus? De José, claro! Não um deus pagão, mas o Deus de Jacó!

Ironia: os próprios patriarcas do que seriam 10 das 12 tribos de Israel sendo consolados e instruídos nas coisas de Deus, por um servo egípcio em pleno Egito!

 

O crente com pedigree teológico, alta posição na igreja, longo tempo de conversão, cultura, etc, se estiver fraco espiritualmente, facilmente pode vir a ser ensinado nas coisas de Deus pelo mais simples dos crentes e até mesmo por um não crente.

Se acontecer com você um dia, tenha humildade.

 

Voltando:

De quebra, o servo tirou Simeão da prisão, como prometido por José.

 

v.24-34

Nova carga de grande emoção, quando José sai para chorar.

Benjamim era visivelmente preferido (irmão pleno e não tomou parte na conspiração).

 

Gn 44

v.1-16

José executa a parte final do plano, elevando a níveis altíssimos a angústia dos irmãos.

Tudo indica que José queria levá-los ao fundo do poço em termos de culpa e, assim, entenderem que Deus estava cobrando deles o que fizeram e precisavam prestar contas com Deus.

 

E parece que alcançou o objetivo:

Achou Deus a iniquidade dos teus servos

Fim da linha. Não adiantava argumentar. E nem mais procuraram entender em termos humanos o que estava acontecendo.

Estavam nesta situação porque Deus os levara. E Deus os levara porque encontrou a iniquidade deles e resolver cobrar.

É como se dissessem: “Agora vamos ter de nos entendermos diretamente com Deus”.

E se entregaram a José como escravos.

 

Uma das formas que a Bíblia usa para afastar o homem do pecado é mostrando que o pecado “cola” na pessoa, deixa um rastro, será cobrado um preço - não apenas pelas circunstâncias da vida mas pelo próprio Deus:

Sl 90:8; Sl 140:11; Pv 13:21; Is 3:11; Rm 2:9; 1 Co 4:5

Crente, fuja do pecado. Não crente, fuja do pecado.

 

Voltando:

v.17-34

Argumentação de grande voltagem emocional de Judá.

 

Interessante: depois do próprio José, o principal personagem de toda esta história é Jacó.

Quase tudo se passou em torno dele, das reações, da tristeza que teria, etc.

A grande defesa de Judá se fundamentou totalmente sobre o pai.

Era enorme o respeito, a consideração que tinham com o pai.

Nos tempos antigos a, ideia do patriarca era muito importante.

Além disso, a Bíblia fala muito sobre pai e mãe.

 

Hoje a autoridade paterna anda muito abalada.

A instituição da família está em crise profunda.

Que os crentes se agarrem a esses valores, e insistam em aplicar na própria família.

A você, pai, do muito que poderia dizer, destaco: ensine os seus filhos que você é autoridade constituída por Deus e aja com autoridade.

Exija respeito e obediência. Isso é inegociável. E a base para um relacionamento saudável quando o filho crescer.

Faça isso pelo bem do seu filho, da família e, também, para influenciar o mundo.

 

Voltando e encerrando:

A emoção da história ainda não chegou ao ponto máximo.

Veremos na próxima pregação.

Que Deus nos abençoe! Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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