PREGAÇÃO

Dando OFERTAS - 2 de 2

      63 minutos      04/09/2022         

Mauro Clark


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Na pregação passada falamos sobre ofertas voluntárias (diferentes do chamado dízimo).

Tomamos como base algumas ocasiões bíblicas em que ocorreu levantamento de ofertas voluntárias:

Durante o êxodo dos judeus, na base do Monte Sinai: Ex. 25.1-9; 35.4-9 (1450 aC)

* 450 anos depois, para a construção do Templo por Salomão, Davi e o povo agiram assim: 1Cr 29.1-8

* 600 anos depois de Davi, o povo agiu assim na oferta para o segundo Templo, depois do exílio babilônico: Ed 1.6

* Paulo aplicou o mesmo princípio quando recolhia oferta entre os crentes, não para construção, mas para ajudar aos pobres de Jerusalém: 2Co 8.3: se mostraram voluntários

* Os crentes de Antioquia agiram assim, na oferta aos crentes da Judeia: At 11.29

 

 

Vimos três pontos que servem como princípio para a questão da doação de ofertas:

1) Voluntário

Jamais como obrigação, de má vontade, medo de criticarem, de castigo de Deus etc

 

2) Conforme as posses de cada um

Não com empréstimo ou doação para doar.

Esse “conforme” não deve ser demais (faltaria para o básico) e nem de menos (nem faria falta)

O limite deve ser marcado por cada um. Vimos exemplos de grande liberalidade.

 

Hoje veremos mais três princípios sobre ofertas:

3) Compreender que é um PRIVILÉGIO, uma HONRA

2Co 8.3-4:

Para os crentes da Macedônia, ser voluntário foi pouco: eles pediram para participar!

Vejam a noção que eles tiveram de que era um grande privilégio participar.

É como se poder ofertar fosse um presente que estavam recebendo.

Coisa linda: eles é que davam e se sentiam presenteados!

1Cr 29.14: Davi se sente indigno de dar. Poder dar foi uma concessão, um privilégio!

2Cr 2.6: Salomão mal se sentia digno de acender incenso no Templo, quanto mais construir!

At 5.41: embora assunto aqui seja sofrimento, não doação, veja a alegria por ser considerado digno de participar da causa de Cristo.

1Cr 11.16-19: implícita a sensação de privilégio em terem ofertado a água a Davi.

Você acha um privilégio poder doar para a causa de Deus? Sente-se honrado com isso?

 

4) Além de ser voluntário e de achar um privilégio, deve dar COM ALEGRIA.

2Co 9.7: …não com tristeza...necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria

* Judeus do tempo de Davi: 1Cr 29.9

* Macedônios: 2Co 8.2: não só alegria, mas abundância de alegria, alegria exagerada!

* Crentes perseguidos: Hb 10.34: Em vez de terem diminuídos os bens por doação, foi por roubo! Mesmo assim, ficaram alegres, pois foi pela causa de Cristo!

Você tem alegria em doar para a causa de Cristo?

Será que você teria alegria em ser roubado de seus bens por perseguição?

 

5) Considerar a oferta como sendo para o próprio Deus

Ex. 25.2: me tragam oferta… dele recebereis a minha oferta

Ex. 35.5: tomai, do que tendes, uma oferta para o Senhor

O próprio Deus encarava essa oferta não como sendo para Moisés, ou para o povo, ou para os sacerdotes que Ele iria instituir, mas para Ele mesmo!

Deus poderia agir ao contrário:

“O que? Doarem para mim? Estão pensando o que? Ninguém doa para o Deus do Universo. Eu não preciso da doação de ninguém. E R$1 bilhão para mim é troco!

Então por que Ele aceita? Por magnanimidade, para nos dar o privilégio, como falamos.

 

Agora, se dar significava dar para Ele, obviamente recusar, seria recusar para Ele!

E é uma grande responsabilidade recusar ao próprio Deus dar o que Ele espera que dê.

 

Pergunta:

As passagens sobre as doações para os Templos, podemos aplicar à igreja hoje?

Sim. Sem detalhar as diferenças entre o Templo e a sede de uma igreja, o fato é que ambos são construções para viabilizar aspectos fundamentais da adoração a Deus, cada um na sua época.

No caso da igreja, permite a reunião física dos membros da igreja para adoração, pregação da Palavra, comunhão etc.

A rigor, contribuir para a construção de um prédio novo é fazer oferta ao próprio Senhor Jesus Cristo, pois igreja é dEle!

Claro que isso é válido para qualquer tipo de oferta.

Na sua próxima oferta, não pense que está contribuindo para o pr. Mauro, para o Conselho de Patrimônio, nem mesmo para a igreja, mas para o Senhor Jesus Cristo.

 

Depois de cada campanha, todos ficam curiosos: qual foi o resultado?

Ah, se todos os resultados fossem como naquela campanha de Moisés: Ex 36.2-7

 

Que Deus nos abençoe e se agrade de nós. Amém 

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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