PREGAÇÃO

Basta crer! (Série GÊNESIS 16 de 55)

Gn 15      38 minutos      29/05/2016         

Mauro Clark


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Vimos que Deus apareceu a Abraão, enquanto este ainda estava em Ur da Caldeia, mandando que saísse daquela terra e fosse para uma terra que lhe mostraria (cap. 12).

E prometeu 3 coisas a Abraão:

1) Terra (v. 1 e 7): prometida à descendência física e espiritual.

2) Nação grande e famosa

3) Através de Abraão, muitas bênçãos viriam:

 

Abraão obedeceu e foi, levando Sara e seu sobrinho Ló.

Depois Abraão separou-se de Ló.

Depois da separação, Deus apareceu a Abraão e repetiu a promessa da terra e de uma grande descendência, tão numerosa como o pó da terra: 14.14-18.

 

Uns dez anos depois, Deus aparece novamente a Abraão, numa visão e repete novamente a promessa, só que agora de maneira bem mais solene.

 

v.1

Depois desses acontecimentos: resgate de Ló e encontro com Melquisedeque.

Repetição das promessas, agora de maneira mais formal, solene, até mesmo meio apavorante para Abraão.

 

Não temas

Abraão devia estar temendo alguma coisa, talvez morrer sem herdeiro.

Para aliviar o temor de Abraão, Deus diz duas coisas:

eu sou o teu escudo: Deus lhe promete proteção

teu galardão será sobremodo grande: recompensa

 

v.2-3

Aqui estava o temor de Abraão: morrer sem filhos, sem um herdeiro legítimo.

É como se nada que possuía tivesse valor, à parte do filho prometido.

Na época, algo humilhante, terrível.

Talvez Abraão estivesse confuso com as reiteradas promessas de Deus, que não se cumpriam.

 

v.4-5

Com clareza cristalina, Deus afirma que o herdeiro de Abraão seria um filho nascido dele.

E manda contar as estrelas, caso pudesse, pois assim seria a descendência.

 

O autor faz uma pausa nas palavras de Deus para comentar a atitude de Abraão:

v. 6

Uma das afirmações mais importantes da Bíblia! Justificação pela fé!

Rm 4:1–5,9,20–25; Gl 3:6–14; Tg 2:23

 

Voltando:

v.7: Nova revelação de Deus (parece que não mais numa visão, talvez teofania), quando se identifica formalmente como o mesmo que mandou Abraão sair de Ur.

 

v.8

Uma coisa podemos afirmar: Abraão perguntou não porque estava duvidando (v.6).

Mais provável: estava querendo uma formalização da parte de Deus. Até mesmo para se animar quando sua fé estivesse um pouco hesitante.

E Deus não se ofendeu com isso. Ele gosta de formalizar Suas alianças.

 

Vem uma sequência muito interessante e meio estranha de ocorrências, que parecem ter acontecido literalmente com Abraão (não mais visão):

 

v.9-17

Deus manda Abraão tomar (e matar) uma novilha, uma cabra e um cordeiro de 3 anos cada, uma rola e um pombinho.

Abraão mata os animais, separando ao meio a novilha, a cabra e o cordeiro, deixando-os expostos ao ar livre.

Animais de rapina queriam descer, mas Abraão os enxotava.

Abraão adormece profundamente e tem um pesadelo terrível.

Terceira revelação de Deus, talvez depois que Abraão acordou: a descendência de Abraão seria peregrina e escravizada por 400 anos, mas depois sairiam de lá e Deus julgaria o povo que escravizou os descendentes.

 

A cena se encerra com um fogareiro fumegante e uma tocha de fogo que passa entre os pedaços: como uma confirmação da aliança.

Na época, duas pessoas em aliança passavam entre os pedaços de um animal morto.

Importante: Abraão não passou entre os animais, apenas Deus, representado pelo fogo.

Mostra o aspecto UNILATERAL da promessa de Deus.

 

v.18-21

Como que conclui e explica: isso era uma aliança formal de Deus com Abraão, quanto à descendência e a terra que daria a ela, inclusive os limites geográficos (rio Nilo a oeste e Rio Eufrates a leste) e os povos que lá moravam na época.

Detalhe: mesmo com o rei Salomão, Israel nunca alcançou esse tamanho físico.

Está reservado ao futuro, no Milênio de Cristo.

 

Encerro com v.16:

Quando os judeus voltaram do Egito e invadiram a Terra Prometida, destruindo os povos de lá, na realidade estavam sendo instrumentos de Deus para punir aqueles povos, que estavam ainda enchendo a medida da ira de Deus.

Tres coisas:

1. Longanimidade de Deus com o pecado.

2. Essa paciência chega ao fim e Deus castiga com todo o peso da sua justiça.

2. Deus cumpre vários objetivos ao mesmo tempo. Somos parte de um grande esquema divino.

Por isso mesmo, não adianta querer entender cada detalhe do plano de Deus na sua vida.

 

Que Deus nos abençoe. Amém 

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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