PREGAÇÃO

Evolucionismo: um dilúvio de problemas (Série APRENDENDO COM O DILÚVIO - 3/4)

Gn 6.11-7.24      30 minutos      15/11/2015         

Mauro Clark


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Estamos olhando o Dilúvio de maneira panorâmica, em quatro pregações, fazendo seis observações importantes. Esta é a terceira.

Após a corrupção do gênero humano, Deus resolve destruir a humanidade, dando aos homens o prazo de 120 anos, durante os quais Noé pregou e construiu a arca.

E veio o Dilúvio.

Nestas pregações, estamos olhando o Dilúvio de maneira panorâmica, fazendo seis observações importantes. Já vimos duas:

1- Como vieram os animais

2- A Arca é um tipo (símbolo) da salvação - seis analogias.

 

Hoje veremos mais dois pontos:

3- Por causa de uma promessa do próprio Deus, a humanidade não poderia ter sido destruída 

4 – O Dilúvio foi violento e total (7.11-12, 17-20), quer a Ciência aceite ou não.

 

E na última:

5 - Deus livra os Seus escolhidos do juízo da Sua ira

6 - A primeira atitude de Noé após sair da arca

Vamos aos dois pontos de hoje:

3- Por causa de uma promessa do próprio Deus, a humanidade não poderia ter sido destruída. 

Que promessa era esta? A que está contida em Gn 3.15, que falava de um “descendente” da mulher, que viria esmagar a cabeça da serpente.

Já explicamos essa profecia em outra pregação.

Quero enfatizar que Deus limita a Si próprio nos cumprimentos das profecias que faz, diretamente ou através de Seus profetas.

Na prática, isso significa que é totalmente próprio aguardarmos de Deus o cumprimento de tudo o que está escrito das Escrituras.

Por mais que as circunstâncias indiquem o contrário, devemos nos manter firmes e repetir, até mesmo obstinadamente: “Senhor, Tu prometeste”.

Isso é exercer fé e O deixa honrado e satisfeito.

 

Apenas cuide de fazer isso com:

1. Conhecimento do que Ele de fato prometeu.

2. Atitude de reverência e muita humildade.

Não gosto da ideia de dizermos que podemos exigir de Deus o cumprimento das Suas promessas.

A rigor, até que podemos, mas desde que essa nossa “exigência” não contenha um pingo de arrogância.

Existem belas orações no V.T. mescladas de uma certa cobrança a Deus e humildade.

 

4 – O Dilúvio foi violento e total, quer a Ciência aceite ou não (7.11-12, 17-20).

Em geral, a Ciência evolucionista não aceita o Dilúvio universal, pois isso derrubaria a teoria das “camadas geológicas”, que teriam sido depositadas de maneira organizada, lenta e regular ao longo de séculos, milhares e até milhões de anos.

Mas não é bem assim.

Há muitos argumentos à parte da Bíblia, que contrariam a teoria das camadas geológicas e apontam para um cataclismo de alcance mundial, compatível com o Dilúvio bíblico.

Alguns argumentos, do livro The Remarkable Birth of Planet Earth - Henry Morris:

* “Tradições de um dilúvio em muitas partes do mundo

* Convergência do aumento de idade na época do Dilúvio

(Com a abertura da “comporta dos céus” (7.11), desapareceu a camada de água que havia entre o sol e a terra, de modo que os raios solares se tornaram mais fortes e agressivos para a vida. Essa é uma provável explicação para o fato curioso que, após o Dilúvio, a vida humana se tornou mais curta - obs. minha).

* Ocorrência em toda a terra de sedimentos colocados pela água e rochas sedimentadas

* Elevação recente de grandes montanhas

* Fósseis marinhos no alto de montanhas

* Evidências de enterramento rápido de depósitos fósseis

* Distribuição em toda a terra de todo tipo de fóssil

* Mistura frequente de fósseis aparentemente de eras diferentes

* Distribuição espalhada de rochas vulcânicas recentes

* Evidência de corpos marinhos em áreas desérticas

* Evidência de recente aumento drástico do nível do mar

* Ocorrência universal de vales muito largos para rios estreitos de hoje

* Extinção súbita dos dinossauros e outros animais pre-históricos

* Rápido início do período glacial

* Existência de fósseis que atravessam várias das chamadas camadas geológicas

* Ausência de meteoritos na coluna geológicas

* Evidências de existência humana nas mais antigas “eras geológicas””

 

Quero enfatizar que nós, crentes, não somos contra a Ciência - desde que a Ciência se adapte às Escrituras.

É comum a Ciência desprezar as Escrituras, até mesmo debochar - Dilúvio incluído.

Há os que dizer crer nas Escrituras mas querem adaptá-la à Ciência, resultando em teorias estranhas, tipo “Dilúvio localizado” e “Dilúvio tranquilo”.

E quando digo “Ciência”, deveria dizer “Ciência do dia”, pois muda o tempo todo, é cheia de indagações.

E tem à frente homens arrogantes, que se acham muito inteligentes.

De fato, são inteligentes - mas para os padrões humanos.

Mas para Deus, são como pulga.

Pior, pois a pulga não foi humilhada por Deus como os sábios foram, quando Deus tornou louca a sabedoria dos sábios.

 

O fato é que nunca qualquer comprovação científica colidiu com a Bíblia.

Para nós, crentes, Ciência é o aprendizado da Bíblia somado às limitadas comprovações e descobertas que os homens conseguem tirar observando o a Terra e o Universo que Deus criou.

 

Que Deus nos abençoe. Amém

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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