O meu raciocínio por trás do tema geral foi esse:
O mundo é anti-Deus. Nós, crentes, estamos nesse mundo e não somos anti-Deus. Muito ao contrário, somos pró-Deus.
Muito mais que isso. Fomos feitos FILHOS desse Deus, pela fé em Cristo.
Amamos esse Deus, vibramos em trabalhar para Ele, lutamos por Ele, temos ódio de nós mesmos quando O ofendemos, e esperamos ardentemente estar para sempre com Ele.
É de se esperar, portanto, que haja um choque tremendo entre a maioria esmagadora dos seres humanos, que é anti-Deus, e os poucos que, além de pró-Deus, pertencem mesmo a esse Deus. É de se esperar que esses poucos sofram grandes pressões na sua rotina de vida.
Pensei então em utilizar a 7ª. CFC para expor algumas das FORMAS que essas pressões assumem num mundo sem Deus, e como os crentes devem conviver com elas.
Juntamente com os palestrantes que convidei, listamos os assuntos mais críticos, que exigem de nós ações, reações, atitudes e estratégias as mais afinadas possíveis com os padrões de Deus revelados nas Escrituras.
* O mundo alega ter sede de tolerância, mas é altamente intolerante conosco? Vamos tratar disso.
* O mundo é apaixonado pelas riquezas e tenta nos seduzir com elas, mas a Bíblia diz que o amor pelas coisas materiais empobrece a alma? Veremos esse ponto.
* Há uma tendência de colocar a mulher em posições diferentes das que o Criador desejou para elas? Vamos examinar.
* O entretenimento é o novo deus deste era? Veremos.
* O que fazer com os que se dizem crentes mas são apenas velhos cidadãos do mundo?
* Como evitar que o consumismo voraz que o mundo tanto propaga, venha a nos consumir?
Cada uma dessas questões, que fazem parte do nosso ENVOLVIMENTO num mundo sem Deus, será tratada aqui pelos palestrantes.
Mas a MANEIRA de alguém conviver com outro dependerá basicamente do quanto este o conhece e o compreende. O pai experiente, com cinco minutos de conversa, logo percebe que o simpático coleguinha do filho é cínico, mente e tem valores deturpados. Claro que o filho não vê nada disso, gosta e convive gostosamente com o amigo. Certamente o pai tentará orientar o filho como se relacionar com pessoas assim, dará sugestões de convivência, etc. Porém, tudo isso terá pouca importância se o filho não vier a se convencer que o colega é uma má companhia.
Ou indo mais fundo: se o filho não entender o que significa ser má companhia. Quanto mais rápida e profundamente o filho entender isso, mais sentido e mais força terão as palavras do pai.
Então, se você não tiver uma boa compreensão da NATUREZA desse mundo anti-Deus, pouco adiantará ouvir como conviver com esse mundo nas áreas que cobrirmos. O peso das minhas palavras e das dos meus colegas, terão pouco efeito.
Comecei a desconfiar que seria simplista demais e talvez não muito sábio, simplesmente ASSUMIR que cada um aqui conhece perfeitamente a natureza desse mundo que chamamos de anti-Deus.
Aliás, indo mais fundo, nem sei se podemos assumir que cada um sabe ao menos DEFINIR com precisão o que é “isso” que chamamos de “mundo” e que caracterizamos como anti-Deus!
Sugiro não se apressar com um contundente “Claro, todos aqui sabemos”.
A sugestão de um crente antigo para que eu explicasse exatamente isso, indica que a resposta é “Não, nem todos sabem”.
Concluí, portanto, que a melhor maneira de fazer com que cada palestra tenha o máximo sentido para vocês, seria começar essa Conferência tratando de dois pontos básicos.
1) O QUE É ESSE MUNDO, QUE AFIRMAMOS NÃO TER DEUS?
2) QUE ATITUDE INTERNA O CRENTE DEVE TER POR ESTE MUNDO SEM DEUS
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1) O QUE É ESSE MUNDO, QUE AFIRMAMOS NÃO TER DEUS?
No NT, o termo “mundo” é tradução de 3 palavras gregas, que, embora tenham alguns significados diferentes, têm muito em comum.
1) κοσμος kosmos.
Strong dá oito sentidos da palavra. Para o nosso estudo, destaco:
* mundo, universo
* os habitantes da terra, homens, a família humana
* a multidão incrédula; a massa inteira de homens alienados de Deus, e por isso hostil à causa de Cristo
* totalidade dos bens terrestres, dotes, riquezas, vantagens, prazeres, etc, que apesar de vazios, frágeis e passageiros, provocam desejos, desencaminham de Deus e são obstáculos para a causa de Cristo
2) αιων aion: entre outras coisas, significa: universo, os mundos
3) οικουμενη oikoumene: a) a terra habitada, humanidade; b) universo, mundo
Certamente o conceito de “mundo” que iremos tratar NÃO se refere a dois dos sentidos comentados:
* O Universo ou mesmo o planeta Terra, em termos de matéria.
* A raça humana inteira. Os discípulos de Cristo são humanos e não são anti-Deus.
O conceito de “mundo” a que me referirei tem DOIS GRANDES SIGNIFICADOS.
I) Seres humanos que têm como características.
* Malvados, perversos, iníquos, arrogantes, atrevidos, soberbos e violentos; que causam escândalos.
Is 13.11; Mt 18.7
* Rejeitam Cristo: Jo 1.10
* Não conhecem a Deus, nem a Cristo e nem a Seus discípulos: Jo 17.25; 1Jo 3.1
* Odeiam a Cristo e os Seus discípulos: Jo 15.18-19; Jo 17.14; 1Jo 3.13
* Andam nas trevas e precisam da luz do próprio Jesus Cristo, que é refletida nos Seus discípulos: Jo 8.12; Mt 5.14
* Produzem e ouvem falsos profetas: 1Jo 4.4-5
* Serão julgados pelos santos: 1Co 6.2
* Serão condenados por Deus: 1Co 11.32
II) Todo um complexo sistema de filosofias e valores, que fazem com que as relações entre pessoas e povos, e a própria vida na terra, em termos individuais e coletivos, se caracterize por:
* Impureza, sensualidade, iniqüidade, corrupção. É um sistema contaminado: Tg 1.27; 1Jo 2.16; 2Pd 1.4
* Grande oferta de prazeres e possibilidades de riquezas, ansiosamente cobiçadas: Mt 13.22; Lc 21.34
* Valores invertidos com relação aos padrões de Deus: Jo 12.25
* Sua sabedoria foi tornada louca por Deus: 1Co 1.20-21
* Tem um espírito próprio, que nada tem em comum com o Espírito Santo: 1Co 2.12; Jo 14.17
* Tem como príncipe o próprio Satanás, que, juntamente com seus demônios, o dominam: Jo 14.30; Ef 2.2; Ef 6.12: 1Jo 5.19
* Foi hostil a Cristo, que teve de vencê-Lo, e é hostil aos discípulos dEle, que também têm de lutar: Jo 16.33; Gl 1.4; Gl 6.14; 1Jo 5.4
Uma vez claramente caracterizado o que é o mundo sem Deus, vem a pergunta crucial:
2) QUE ATITUDE INTERNA O CRENTE DEVE TER POR ESTE MUNDO SEM DEUS?
Proponho examinarmos ANTES como é a atitude do próprio Deus quanto ao mundo, para depois pensarmos em nosso caso.
Credito a D.A.Carson e a R.C.Sproul pela ajuda que me deram, através dos seus livros A Difícil Doutrina do Amor de Deus e Amados por Deus, respectivamente.
Jo 3.16: a mais famosa passagem da Bíblia atesta que Deus amou o mundo.
Mundo aqui, é obvio, não se refere a coisas inanimadas ou mesmo os bichos. A condição de crer ou deixar de crer em Jesus Cristo é exclusiva de seres humanos.
Alguns ainda tentam interpretar “mundo” como os eleitos, mas creio que é forçar o texto. O mais natural é entenderemos “mundo” como uma referência à raça humana.
Esste tipo de amor de Deus pela humanidade é o que Carson chamou de “postura salvífica de Deus para com o Seu mundo caído.”
Ou seja, é uma faceta do amor de Deus que mostra um certo desejo de salvação quanto a todos os homens.
Vemos isso até no AT: Ez 18.23,32. NT: 1Tm 2.3-4; 2Pe 3.9
Até aqui, nenhuma novidade, com esses versículos mostrando o amor de Deus pelos homens, incluindo os rebeldes.
E talvez muitos achem que não deveremos nem perder tempo buscando passagens em que Deus odeia, aborrece ou tem ira por seres humanos, afinal é famoso o dito “Deus odeia o pecado, mas ama o pecador”. Ou seja, Deus não odeia o pecador.
Mas será que esse pensamento é biblicamente correto? Não.
Veja: Rm 9.13 (Ml 1.2-3); Sl 5.5-6; Sl 31.6; Pv 6.16-19; Lv 20.23; Lv 26.30
Aborrecer: hebraico sane’ = aborrecer, odiar, desprezar, ter aversão (145 vezes na Bíblia, Strong).
A Bíblia, portanto, claramente fala de situações em que Deus diz odiar certos homens.
O problema com a ideia de que “Deus odeia o pecado, não o pecador” é que parte de uma premissa errada. A premissa é que um Deus que É AMOR (1Jo 4.8), não pode ter ódio.
Uma gotinha de ira ou ódio contra o ser humano, é como se já manchasse o caráter amoroso de Deus.
Mas não é assim que acontece. Amor e ira são perfeitamente compatíveis dentro do mesmo Deus de amor.
Sempre é bom lembrar que a ira de Deus é uma reação a quem peca. E essa reação é necessária, pois Deus ama a Si mesmo. Se Ele ama a Si mesmo e é santo, é necessário que sinta indignação quando essa santidade é afrontada.
Então, se Deus não sentisse ódio quando alguém pecasse contra Ele, Ele não seria amor!
E mais: o fato de Deus ter ira contra um pecador, mostra consideração a esse pecador, ao considerá-lo um ser moral responsável. Deus não se irou contra as águas que invadiram o Japão, contra a bactéria da peste negra que matou milhões, contra uma serpente que pica e mata um crente. Estamos falando de matéria inanimada e de animais sem responsabilidade moral diante de Deus.
E ao mostrar a Sua ira ao pecador, Deus está fazendo o que de melhor pode ser feito a esse pecador, que é indicar o caminho certo de honrar e obedecer ao seu Criador.
Ou seja, embora possa parecer contraditório, o fato é que a ira de Deus contra o pecador é uma demonstração de amor por esse pecador.
Embora não esteja ao nosso alcance entender completamente esse assunto, ajuda fazer uma comparação humana.
Quando uma sociedade através do juiz, manda um criminoso para a cadeia, está demonstrando ira e amor ao mesmo tempo.
Ira como uma reação ao golpe que o criminoso cometeu contra a paz, a ordem, a manutenção da vida.
E amor porque está respeitando-o como um ser moral, fazendo com ele o que é justo e correto, e tentando preservar o bem-estar da sociedade da qual ele próprio e seus amados fazem parte.
Em suma: Tomando o mundo no sentido de raça humana decaída, podemos dizer que Deus ama o mundo ou odeia o mundo? Ambos!
Vemos esse fenômeno com Jesus, aqui na terra:
Quando Ele olhava para as multidões e se compadecia delas porque eram como ovelhas que não tinham pastor, ele as amava - Mt 9.36.
Quando Ele olhava para as mesmas pessoas e desabafava “Ó, geração incrédula e perversa, até quando vos sofrerei?” (Mt 17.17), Ele tinha ira contra elas.
Quando dizia: “Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou” (Jo 8.23), tomava atitude de separação, de nada em comum.
Tendo visto a atitude de Deus com relação ao mundo sem Deus, podemos agora indagar:
Seria o caso de Deus querer que os Seus filhos seguissem por essa mesma linha quanto à questão de se posicionar com relação ao mundo?
Perguntando de outra forma: Deus gostaria que os crentes O IMITASSEM nessa atitude diante do mundo?
Não precisa examinar muito para descobrir que a resposta é SIM.
Veja esse grupo de passagens:
* Mt 5.43-44
Por incrível que pareça, às vezes parece mais fácil amar um inimigo específico do que alguém que nem conhecemos e que nos fecha no trânsito.
Essa ordem de Cristo é tão conhecida e forte, que, quando aparece alguém que pode ser classificado como inimigo, terminamos nos obrigando a um intenso exercício espiritual de largueza e perdão contra alguém que deseja o nosso mal. E até que conseguimos alguma vitória. Só que temos poucos inimigos, ou mesmo nenhum, neste mundo. Ou seja, temos poucas pessoas a quem aplicar diretamente essa ordem. E não associamos o grosseiro caixa do supermercado como um inimigo, e terminamos ficando com muita raiva dele, sem nem vestígio de amor. E como ele não é um típico inimigo, não ficamos nem com peso de consciência. Incrível! Mas o fato é que esta ordem de Jesus implica que devemos amar o mundo!
Ele bem poderia ter dito: “Amai o mundo e orai pelos que vos perseguem”.
Vemos agora o paralelo com Jo 3.16: Porque Deus amou o mundo...
Ou seja, Deus quer que nós façamos exatamente a mesma coisa que Ele fez: amar a todos os seres humanos, até mesmo os inimigos.
At 7.60: É impossível ver Estevão orando pelos que o matavam, mostrando verdadeiro amor por eles, e não se lembrar de Jesus na cruz fazendo a mesma coisa. (Lc 23.34).
Paulo não se cansa de exortar ao amor: Rm 12.14, 20, 21; 1Co 13.4-7
POR OUTRO LADO, vejamos um segundo grupo de passagens:
1Jo 2.15-16
Se João tivesse escrito apenas a primeira frase do v.15, poderia dar a entender que se referia àquele segundo conceito que demos à palavra “mundo”, de um complexo conjunto de filosofias e valores, ou mesmo de coisas materiais pertencentes a esta vida. Só que ele escreveu a segunda parte do v.15 e falou explicitamente de “coisas que há no mundo”. Logo, na primeira parte, ele não fala de coisas, mas de gente!
Gente que ele descreve no v.16, contaminada pela concupiscência (Strong: desejos proibidos) e pela soberba da vida (Strong: arrogância, presunção ímpia e vazia).
Se um colega de trabalho blasfema grosseiramente contra Jesus, não fico irado contra a blasfêmia, mas contra a pessoa.
Se o amigo do meu filho adolescente insiste em arrastá-lo para as bebidas, drogas e sexo, não fico irado com o vício e a libertinagem dele, mas com ele próprio.
Há um sentido em que eu não amo essas pessoas, pois não comungo com elas, não tenho prazer nelas, quero distância delas.
Por outro lado, posso ter pena delas, pelo que irão sofrer no inferno caso não se convertam. E posso desejar intensamente vê-las convertidas a Cristo. Nesse sentido, eu as amo, quero o melhor para elas.
Vejamos outra passagem:
Aquele, pois, que quiser (três pontinhos)... constitui-se inimigo de Deus
Qualquer pessoa que, mesmo remotamente, crê em Deus, deve tremer lendo isso e ficar ansioso para saber o que está no lugar dos três pontinhos, para evitar a todo custo.
Pois o que está lá é: ... ser amigo do mundo...
Estamos falando de Tg 4.4
amigo: grego φιλος philos = amigo, desejar a ele tudo de bom
O verbo equivalente é phileo, que significa amar, tratar com carinho ou cuidado (e pode ser usado como amor cristão). Ou seja, não seria forçar o texto ler assim: Aquele, pois, que quiser amar o mundo, constitui-se inimigo de Deus
Alguns poderiam dizer: “Ah, mas esse “mundo” pode incluir apenas a definição como um sistema de valores”.
Mesmo que assim fosse, considere o seguinte:
1) É impossível alguém amar um sistema de valores à parte de quem dá vida a esse sistema, de quem pratica e induz os outros a entrarem no sistema.2) “Amigo do mundo” está contraposto a “inimigo de Deus”. É mais razoável contrapor um Deus pessoal com pessoas, do que com um sistema filosófico.
Seja como for, há um sentido em que amar o mundo é altamente ofensivo a Deus.
O NT claramente nos direciona a duas linhas opostas: uma, manda amar o mundo; a outra, exatamente o contrário: não amar o mundo. Contrassenso, incoerência? Não. Apenas aspectos diferentes do amor, exercitados em situações diferentes nos relacionamentos.
Respondendo à pergunta do meu tema: Amando ou odiando um mundo sem Deus?
Eu diria: Ora amando, ora odiando.
Mas, como fazer para sabermos com precisão a quem, o modo e o momento certo de amar? E a quem, o modo e o momento certo de odiar?
A resposta será, ao mesmo tempo, a minha CONCLUSÃO:
Quando Deus ama o mundo e quando Deus odeia o mundo, Ele o faz de maneira perfeita, totalmente coerente com o Seu caráter reto, justo, santo e amoroso.
Quando Jesus, aqui na terra, mostrou amor ao mundo e aborrecimento ao mundo, Ele o fez como um Ser sem pecado, um homem totalmente dirigido pelo Espírito de Deus, ou seja, tomou essas atitudes dentro de um equilíbrio perfeito.
Quanto a nós, embora habitação do próprio Deus, através do Espírito Santo, ao mesmo tempo, ainda cometemos pecado. Portanto, NÃO SOMOS CONFIÁVEIS em nossas atitudes e sentimentos. Não somos confiáveis no nosso amar e no nosso odiar.
Aliás, a rigor, nem ao menos sabemos, quer na teoria, quer na prática, o que é um amor totalmente puro. E nem o que é um ódio santo, totalmente isento de pecado. Misturamos amor puro com outros sentimentos que pensamos ser amor e não é. Misturamos ódio santo com ódio pecaminoso. Somos desbalanceados em nossas atitudes e desastrados na nossa prática. Ferimos a quem amamos. Desprezamos a quem deveríamos amar. Somos irados, e de maneira errada, com quem não deveríamos ser. Não tratamos com ira santa a quem deveríamos fazer.
Coitados de nós! Salvos em Cristo, sim; filhos de Deus, sim. Vida eterna garantida, sim.
Ao mesmo tempo, porém, ainda emaranhados em pecados e agarrados ao próprio ego.
Mas a mensagem cristã não é de desespero ou abatimento, mas de coragem e de luta.
O importante é:
1) Termos CONSCIÊNCIA da complexa e sofrida realidade em que vivemos
2) Tomarmos decisões corretas, à luz dos princípios bíblicos.
3) Implorar pelo poder de Deus para colocá-las em prática.
Quanto a termos atitudes corretas diante do mundo, o mais seguro é estarmos familiarizados com a Palavra de Deus, para saber como Deus pensa e, ao mesmo tempo, abrindo cada vez mais o nosso ser ao Espírito Santo, para recebermos PODER para agir como Ele.
Oh, Senhor, ensina-nos a AMAR o mundo da maneira que Te agrada. Ensina-nos a ODIAR o mundo da maneira que Te agrada. E isso, Senhor, significa pedir: Ensina-nos a amar o mundo e a odiar o mundo exatamente como o Teu Filho, nosso Salvador, Jesus, fez quando esteve neste mesmo mundo. Em nome dEle Te pedimos.
Amém