PREGAÇÃO

Consagração total e incondicional (Série ÊXODO 78)

Ex 32.25-29      minutos      28/02/2021         

Mauro Clark


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v.25-26a

Após ver a triste situação, quebrar as tábuas, destruir o bezerro, repreender Arão, Moisés precisava fazer algo com o povo, que estava desenfreado.

Um pecado puxa o outro, que puxa outro, e se multiplicam cada vez mais rápido.

É difícil parar porque o pecado anestesia lentamente a consciência.

 

... pois Arão o deixara à solta

Enorme peso sobre Arão: era ele quem deveria ter controlado a situação.

 

Pastores: muito cuidado: Tg 3.1

A igreja é soberana, mas os pastores têm obrigação de tentar impedir os desvios.

 

... para vergonha no meio dos seus inimigos

Por outro lado, Arão não era o único responsável: o povo também tinha culpa.

O fato de Arão ter falhado não exime de culpa o próprio povo.

Eles eram os escolhidos para mostrar como era um povo dirigido por Deus.

E o próprio caráter de Deus seria visto pelo mundo através do comportamento deles.

Todos iriam comentar que eles foram um fracasso.

De quem era o prejuizo maior? De Deus!

 

É ilusão culpar apenas os líderes pelo mau comportamento de uma igreja.

A vergonha é para a igreja inteira.

Os inimigos vão falar. Que inimigos? O mundo!

E falar mal de quem? De Cristo! Ele é o grande prejudicado.

O mundo vai pensar de Deus o que vê em nós.

Falo não apenas de pecado grave, mas também de comportamentos que podem beirar o pecado, como a maneira de falar, vestir, louvar, etc.

 

Moisés vai até a entrada do arraial e convoca:

quem é do Senhor venha até mim (lit. quem é pelo Senhor)

 

Observações:

1. Convocação não geral, mas com um único critério: não a idade, sexo, disposição para determinado serviço, mas ser do Senhor.

2. Não escolheu, nem sugeriu, nem insinuou:  deixou que fosse totalmente voluntário.

3. Não deu a menor pista do que faria.
Quem fosse do Senhor, que se identificasse, independentemente do que aconteceria.

 

O que você faria numa situação dessas?

Não tenho dúvida que cada um aqui se consideraria do Senhor.

E que se estaria pronto para serví-Lo. Ótimo.

Mas será que estaria pronto para se oferecer sem saber o que iria fazer?

Alguma vez você já se sentiu convocado e falhou?  Esteja pronto para a próxima.

 

4.Não disse quem é por mim. A causa não era dele, Moisés. Mas do próprio Deus.

Quem se envolve com o Evangelho, não luta por causa própria, mas pela de Cristo.

É exatamente por isso que somos chamados de embaixadores.

Embaixador mora em outro país para defender os interesses do seu próprio país.

Devemos estar identificados com Cristo a ponto de vermos as causas dEle como nossas.

Voltando:

Apresentaram-se  os da tribo de Levi (pelo menos a maioria, não todos)

v.26b-27

Ordem fortíssima: matem todos (implícito que os participantes da orgia, ou que lideraram).

 

Obs.

1. A ordem não era de Moisés, mas de Deus. Moisés era apenas o porta-voz.
Quando alguém age com base nas Escrituras, está agindo por ordem expressa de Deus.
Se tiverem de reclamar, que reclamem de Deus.

2. passai e tornai a passar: pente fino, nenhum culpado deveria escapar

Pecado: Não adianta deixar sem eliminar. É como praga: tem que eliminar tudo.

Por vários motivos era melhor assim:

a) Lição para o povo sobre as consequências do pecado
b) Chance para o povo se arrepender e mudar de rumo
c) Se a idolatria se instalasse, jamais expulsariam os cananeus da Terra Prometida

 

3.  A ligação com o irmão, amigo e vizinho ou filho (v.29), por mais íntima que fosse, deveria ser menor do que a ligação com Deus. Dt 33.9
Lembra o que Cristo falou: Mt 10.32

 

v.28-29

Os levitas obedeceram e mataram 3.000 homens.

É muita gente, embora pouca, comparada 2 ou 3 milhões.

Talvez fosse só os líderes, ou faltou tempo, pois só durou um dia (v. 30).

 

Moisés considerou a disposição dos levitas como verdadeira consagração a Deus.

Pode parecer estranho alguém se consagrar matando parentes e amigos.

Mas se isso era o que Deus requeria naquele momento, que fosse feito.

 

Precisamos tomar certas atitudes, que, aos olhos do mundo, são...  

* ... esquisitas (ex. dízimos)

* antipáticas (ex: não casar ou ter sociedade com descrente). 

* fora de época (falar em pecado, pregar o Evangelho)

* odientas (considerar a prática homossexual como pecado)

Mas não importa. É o que Deus deseja que façamos.

 

E mais: os levitas devem ter ficado extremamente tristes, sentidos, chocados.

Mesmo considerando aspecto cultural, eram pessoas como nós, com sentimentos.

Foi uma prova de fogo!

Mostraram que, quando se apresentaram a Moisés, estavam dispostos a qualquer coisa.

Já pensou se após ouvirem a ordem, tivessem dito: “Eu sou do Senhor, mas fazer isso, é demais para mim”.

Quando nos consagrarmos a Deus, que seja para valer, sem desculpas.

 

para que vos conceda hoje bênçãos

Sempre, sempre a consagração, a obediência, redunda em bênçãos.

Será que não somos mais abençoados porque não somos mais consagrados?

Que Deus nos abençoe.

Mauro Clark, 73 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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