PREGAÇÃO

Se ouvimos, vamos pregar! (Série ATOS 16)

At 4.15-31      56 minutos      30/04/2023         

Mauro Clark


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v.15-17

Pedro e João, presos, depõem diante da autoridades religiosas de Jerusalém sobre o milagre feito ao ex-paralítico, ao lado.

Depois da defesa brilhante de Pedro, que se tornou em ataque, os homens, acuados, resolvem ficar e sós e mandam os apóstolos sairem.

 

Estavam em apuros: homens incultos, companheiros de Jesus, fizeram um milagre poderoso, de modo inquestionável.

Solução acovardada e desonesta: vamos mandá-los calar a boca e nunca mais falarem o nome de Jesus a quem quer que fosse!

Eles não estavam interessados em aprender a verdade e nem sentiam a responsabilidade de ensinar aos outros!

Infeliz de quem tem líderers espirituais com características assim.

 

v.18-20

Chamam os dois de volta e os proíbem de falarem em Jesus.

Pedro e João se mostram ainda mais corajosos e ousados.

julgai se é justo: apelam para o mínimo senso de justiça deles, de razoabilidade.

 

E se mostram fiéis a um princípio bíblico valioso: quando se tem que escolher entre obedecer homens ou a Deus, não há dúvida: o certo é obedecer a Deus.

(O irônico é que as autoridades pretensamente falavam em nome de Deus, mas Pedro os reduz a meros homens!)

Com ousadia e honestidade, dizem que não vão obedecê-los, pois continuarão falando.

Afinal, são coisas que VIMOS e OUVIMOS! Como  deixar de falar?

Ou seja, não estavam pregando por terem ouvido falar, mas porque eles mesmos presenciaram tudo aquilo.

 

Certo que nós não vimos Jesus Cristo como eles viram, inclusive ressuscitado.

Mas há um sentido real que também temos VISTO e OUVIDO coisas das quais não podemos deixar de falar.

* VISTO: Além de nós mesmos, vemos pessoas antes rebeldes; agora, novas criaturas.

* OUVIDO: Para nós, a Bíblia é como se Deus falasse em cada palavra.

* Além disso, é o que temos SENTIDO! O nosso coração agora arde por Cristo!

 

v.21-22

Mandaram os dois embora com muitas ameaças, mas sem castigá-los.

Por que não os castigaram? Medo!

Medo de quem? De Deus (que seria o certo)? Não. Do povo.

Outra característica de um falso mestre: medo de pessoas ou coisas e não de Deus.

Detalhe: o povo era ameaça porque estava glorificando a Deus!

 

Como os apóstolos eles reagiram à ordem? Ficariam intimidados?

v.23-30

A primeira coisa que fizeram foi procurar os irmãos e contar tudo!

Um modo seguro de medir a sua saúde espiritual é saber o quanto você gosta de ir para a igreja e se beneficiar de tudo o que tem lá: ouvindo pregações e aulas, louvando juntos, orando juntos, comunhão (batendo papo, falando e ouvindo), tomando um cafezinho ou lanchando. Repito: o que você acha disso tudo é um dado importante de como você anda com Cristo.

Mas com Cristo ou com os irmãos? Com Cristo, pois os irmãos são Corpo de Cristo!

 

Reação do grupo: oração em alta voz.

O texto diz “unânimes”, significando clima de união, vibração, alegria, mas é evidente que a oração deve ter sido feita por um só (quase certamente Pedro), pois é uma oração longa, profunda, teológica e parecida com as pregações anteriores dele.

Pontos da oração:

1. Dirigem-se a Deus (Pai) como o Criador, que criou céu, terra, mar, tudo o que existe.

 

2. Atestam que Deus se revelou por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi.

A oração inclui agora a 2a. Pessoa da Trindade, o Espírito Santo.

O Espírito Santo se revelou “por boca de Davi”: inspiração bíblica.

 

3. Citam literalmente o trecho que o Espírito Santo revelou através de Davi:

Sl 2.1-2: salmo messiânico, que inicia falando da rebeldia geral da raça humana e da revolta dos poderosos contra o Senhor (Deus) e seu Ungido, o Messias, Cristo.

A 3a. Pessoa da Trindade entra na oração, completando a presença da Trindade.

A oração diz que essa profecia se cumpriu quando Herodes, Pilatos, gentios e judeus e se uniram contra Jesus, fazendo o que Deus predeterminara.

 

4. Pedem três coisas a Deus:
a. Que Deus olhe para as ameaças das autoridades (acompanhe, dê limites).

Obs.: Não pede que Deus faça parar as ameaças ou persiga ou destrua os adversários.

b. Que conceda intrepidez para eles, discípulos, anunciarem a Palavra.

Obs.: Não pede que Deus os livrasse das perseguições e aflições.

c. Que Deus continuasse dando apoio através de milagres, enquanto eles pregavam.

 

v.31

Tremeu o lugar onde estavam: resposta literal de oração!

Deus deu exatamente o que pediram: encheu-os com o Espírito Santo e continuaram anuncando com intrepidez.

Mais uma vez, “cheio do Espírito Santo” ligado com anúncio da palavra.

 

Estamos anunciando a palavra com intrepidez?

Temos pedido? Por que não? É o mesmo Deus.

Temos o mesmo Espírito Santo para nos encher.

 

Que Deus nos abençoe.

Mauro Clark, 72 anos, pastor, pregador e conferencista, foi consagrado ao ministério em 1987. Iniciou em 2008 a Igreja Batista Luz do Mundo, que adota a posição Batista Regular. Mauro Clark é também escritor. Produziu artigos em jornal por dez anos e tem escrito vários livros de orientação e edificação cristã. Em 2004 instituiu o Ministério Falando de Cristo.
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