1)
A
A fé tem dois pontos básicos.
Em primeiro lugar, o ensino das Escrituras. Não tem sentido alguém dizer que tem fé em muitas coisas, mas não crê em várias partes da própria Bíblia! Pode parecer estranho a Bíblia dizer que o céu é o destino dos que obedecem a Cristo e que o inferno é o lugar onde ficarão para sempre todos os que não se submetem ao jugo dEle. Mas é preciso acreditar nisso, simplesmente porque está escrito, e não porque é ou deixa de ser razoável para a mente humana. Isto é ter fé.
O segundo é que a fé é uma convicção íntima dada por Deus. Contudo, mesmo sendo subjetiva, seria absurdo qualquer um se convencer de qualquer coisa e chamar isso de fé. É preciso checar se a fé que professa combina com a Bíblia.
Quem tem fé verdadeira, ao falar de coisas futuras, reveladas pela Bíblia, não se expressa em tom de mera esperança, ou como se estivesse arriscando um palpite. Fala com firmeza e segurança, sem duvidar, Do contrário, não é fé.
2) Outro comentário, muito comum no tipo de situação que abordei no início, é: Vamos todos orar (ou rezar) para que tudo certo.
Em momentos assim, ninguém comenta sobre o elemento básico que deve conter toda oração: a vontade de Deus!
Ninguém questiona se o não acontecimento da tal tragédia, que todos gostariam que fosse evitada, é da vontade do próprio Deus.
A vontade de Deus é simples e comodamente posta de lado, como se Ele fosse obrigado a fazer o que todos gostariam!
Em momentos assim, dá vontade de pedir para ser entrevistado e dizer bem alto diante das câmeras: Vamos entregar o assunto a Deus e pedir, que Ele faça o que lhe aprouver. Somente Ele sabe o que é melhor para cada um. Vamos confiar na Sua justiça, na Sua vontade e sigamos com submissão os Seus caminhos. Não os nossos. E que Ele seja louvado em tudo o que determinar.
Fé e oração. Cuidado, muito cuidado com esses conceitos!